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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

desatina

Estou no ápice da tolerância desse ser inaudito e maldito
Esse eu dilacerado
Esse ser sinódico à reforma cronológica do júbilo
Essa inocência genuína que desatina e alucina
Essa "garota menina"
Essa hebraico Yohanah que incomoda e combina
Mas combinar não é a sorte desta garota "menina".

(Pin)


gente de sorva suméria. O mastim postado e estatuado para proteger o felino do pingente.

Devaneio encovado. Sensações. M
entiras. Está no(a) Pin(gente), e onde mais está?

Na guerrilha de mente. Latente. Patente. Rente. A pedra.

Bobagem imanente: o pingente.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Ai de quem ama - Vinicius de Moraes

Quanta tristeza 
Há nesta vida 
Só incerteza 
Só despedida 
 Amar é triste 
O que é que existe? 
O amor 
 Ama, canta 
Sofre tanta 
Tanta saudade 
Do seu carinho 
Quanta saudade 
Amar sozinho 
Ai de quem ama 
Vive dizendo 
Adeus, adeus

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

tonteando

O quarto estava em silencio e tudo começa com um ruído. De repente (literalmente) tudo começa a mudar, balançar, cambalear, desestruturar, descabelar, esbugalhar, oscilar... A cabeça tonteia, e acordo! Mero sonho ou pesadelo? Sei lá... coisa mais besta!

domingo, 1 de agosto de 2010



Pediram-me para fechar os olhos, eu os fechei.
Pediram-me para sonhar, eu sonhei.
Pediram-me para acordar, acordei, e vi tudo o que acontece ao redor do meu mundo
viajei em um segundo, o bastante.
Tudo é complexo, 
tudo desmorona, 
e tudo fica, 
e nada resta.
As dúvidas... 
O medo.

Ordenaram que eu chora-se. Ainda estou chorando.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ferozmente louca


Certamente os vales se abrirão e jorrará um liquido escuro. Sobrevoará o corpo que vem do metal.
Trancará o frio sob o assoalho, jogará no lago fundo e turvo. Foz na manhã. Voz da noite, calada. Tentarás ouvir o silêncio do teu corpo e um halo encobrirá tua cabeça de testa larga. Caminhará lentamente como nuvens em dia de céu estranho, depois sentirá medo e correrá como nuvens em dias tempestuosos.
Tua posse física dos meus braços sumirá, e tu sucumbirá em pensamentos desconexos. O amargo silêncio vazio, infindável, do vácuo do teu corpo magro evaporará e os sons agonizantes zurzirão em teus ouvidos. Tu então pedirás ajuda e te negarão. Ficarás a nenhum. Enlouquecerás e buscarás a sanidade no teu perfume de peixe velho e cru - como cheiro da tua corrupção.
Flutuará e fugirá velozmente de ti (louca), sumirá na noite calada e voraz.
No meio, tu procurará o ninho aconchegante, onde há calor, daí então o frio te consumirá (literalmente). Congelarás ali, no fim da tua jornada torturante, em pleno bairro no centro da rua principal do teu ser. Podre.
E eu direi que sinto muito, mas não agirei, só servirei para olhar como fazem os meus semelhantes. Depois sorrirei da tua cara de nada e cuspirei em teu corpo fétido ao relento. Já estarás filiforme e teus membros miuçalha. Também nada farão as aves de rapina desta sociedade civilizada. Velha mitomania. Só me faço lembrar que ninguém sentirá tua falta, exceto aquele chão imundo que por último cheirou tua cara velha de jornada e sugada como laranja amarga (para não sentir o gosto).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

nada


Estar por engano
me contorcer
pelo que não há.
E está. Se será?

Minha frases vão estar
na tua língua,
à míngua. 
Teus olhos fixaram a luz
que guarda os versos
e as rimas.

Fica a guardar meu eu
que vou estar nos teus pesadelos
tu vai pedir socorro
vai gritar e, aos apelos,
eu vou te atender, 
tu vai buscar consolo em mim.

E, assim, no fim, vou te esconder,
vou te fazer dormir.

Na coberta, acordar
e olhar para os lados
não existe nada (sem nada)
era só miragem, aguçada
assustada
Do lado de fora, o nada.

Aquele



Aquele que transcende
para o inesperado, aguçado,
temperado. 
Das pitadas de
afagos alastrados.


Aquele que esverdeia
os teus assustados olhos.
Aquele que procura
teus caminhos nos atalhos.


Na cantina dos sentidos,
deferindo teu poder. Te altera
num piscar, sem estancar, 
te apodrecer.

Com os olhos já verdes
iluminados nas pegadas.
Tendo-as pequenas
nas traçadas laminadas.

E depreciam a virtude
do vazio interior,
trazendo-o aturdido como aberto
ao calor.
O tal subestimado sentimento
do amor.

Estampado na cara,
de ter, não esconder.
Idiotismo doce com
insígne prazer. Descobrir
o enterrado, que sobrou
no mais afundo,
enterrando a solidão
que dominava o próprio mundo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Medidas


A felicidade que eu encontrar não curará minhas dores.
As lágrimas que eu derramar não encherão o oceano.
Meu desânimo é grande mas não do tamanho do oceano.
Meu sonho é imane, bem maior que o oceano.
A minha liberdade, deste tamanho. 
A quantidade de enganos, a falta de amor é maior.
Não, não! 
É do tamanho.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Horizonte de mim



As vezes é bom olhar o horizonte mais distante entre as arvores de várias faces ou talvez sobre as nuvens ou sobre as águas do mar. Ouvir o som incessante do silêncio, do vazio. Verbalizar distúrbios.

Quero ver o céu mudar a cor, esse mar escurecer à dor que me pertence, no meu instante nulo.

Esse gosto amargo mas esperançoso de ver o horizonte distante. Quero parar tudo e me prestar favores, nunca tive coragem, nem tenho. E continuo assistindo, paralisada, esses sons perturbadores, essas dores finas, agudas e agonizantes.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

reticências



Não me permito adormecer enquanto o sol está quente e me queima sem pudor, não vou me abrigar embaixo de árvores. Eu quero sentir todo o queimor.

Quando estiver no frio, não quero um agasalho para me proteger, opto por me transportar à geleira mais sólida que houver e me transformar nela. Quando dizem que sou fria, não sabem o que mora no mais fundo do meu interior, na minha dor insana e incontrolável. Queria poder me ajudar, mas ainda não sei, e não estou apta a receber esses conhecimentos tão sábios. Ninguém sabe. Ninguém me aparenta querer saber. Ah, se soubessem o que se passa neste âmago...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Há o tempo que há


Às vezes eu pareço ter perdido as forças. Eu sei que as coisas não saem sempre do modo que desejamos mas descobri que há esperança. Um amigo escreveu sobre o abismo, lembrei-me vagamente do que escrevi há um tempo: 
O desejo incontrolável de me jogar e me livrar dos medos me leva a um precipício sem fim e eu sei plenamente que se me jogar não terei mais volta. Estou sem opções para continuar e dar o passo a frente, farei de mim o meu calvário, e desfrutarei da dor de me jogar no abismo mais profundo que há. Confesso, eu tenho o grande desejo de me acabar e olhando para trás vejo tudo que passou, memórias ralas, na plenitude do meu silêncio macabro. Aprecio-me encarando a ribanceira do "eu" pior. O melhor momento dessa vida desconexa é o abandono de si, para cair, chorar e sorrir, se distrair e cair, de todas as formas cair, cair de cabeça para que a dor seja direta e letal. Enfim, jogar-me no precipício, no abismo de mim, suicidar-me, ganhando nova vida para errar. Só acertar quando der o passo a frente.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Meu medo afundo de mim.

O que me faz escrever é a possibilidade de desabafar. Contar às criaturas insanas que me seguem. Cada passo meu é contado, só louca como eu anda contando passos de medo.
Vejo o quão solitárias são minhas tentativas de mudar essas criaturas que me possuem sem que eu perceba, boas e más.
A pobre criatura que agora, nesse mesmo instante que você lê, quer fazer-me parte sua com meu desprezo. Sensação e realidade. Um sonho como o meu insiste em pôr em minha mente que o chão afunda e afunda sem triscar e me balança fazendo cair em um abismo. E ainda tenho medo, como quase tudo, sem fim. O céu escurece e as nuvens perdem a cor brilhante e vertiginosa, com o sol que não existe mais, escondeu-se na escuridão. Talvez seja a infância, as dúvidas, imaginações...

Escrevo para expressar, e me ponho em personagens para não tornar tão nítido o meu mundo, que é mais difícil - não sei se essa é palavra certa para usar -, mas arrisco porque quem não ousa não vive. Tenho que superar os medos. Uso a leitura em função disso, e tento passar para leitores um pouco de mim. E ainda escrevo pra mim.
O chão não pára de ceder mas me acostumei com a ventania, o abismo, a escuridão, o sofrimento, minhas dúvidas, meu medo sombrio e frio.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

meu instante



Eu tenho medo. Não quero que os instantes fujam das minhas pequenas mãos, que escorreguem por entre os meus dedos, e acabar por perdê-los.

No instante, quero vivê-lo não intensamente o escrevendo, ou lendo-o com avidez procurando o nexo na insanidade dos tempos, tempos estes que fazem os meus instantes e, pensando bem, a insanidade tem seu sentido. No meu mundo de metades, metade profano, metade ermo, não me cabe, não lhe cabe pensar isso, não nos cabe, em nenhuma metade. Nem na sua léria nem na minha estão todas as palavras, não cabem no instante, meu instante nulo, me pertence.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Decepção



Onde mora a decepção?

Está no ponto mais fraco?
Num amor perdido?
Num coração machucado?
Na perda de um ente querido?
Numa palavra de mal gosto?
Num ato mal interpretado?
Nm encontro desagradável?
Num olhar mal dirigido?

Onde mora a decepção?

Na verdade ou na mentira ?

Tudo nos leva a algo, seja a alegria ou a tristeza, a maior riqueza é poder sentir, saber que temos o sentimento, saber que sentimos algo por alguém, seja ódio ou amor, carinho ou piedade, ou menos polaridade, e saber que também sentem o mesmo, saber que sentem, e só. Saber que não está só. E saber, aprender a conviver com ela (decepção), a nossa maior professora, a educadora da vida, das atitudes e por que não dizer das palavras? Aprender com ela. Saber que ela pode nos mostrar o que ninguém, nem outro sentimento mostraria, os nossos erros.


Carinhosamente,

de mim.

Por que, triteza?





As vezes quando ela bate a dor é tremenda, a gente se supera mas ela sempre volta.
Até quando? Será o fardo de nossa vidas? Por que? Dúvida cruel. Dúvidas e dúvidas...
É difícil conviver com ela, outros a procuram para saber o sentido, por isso prefiro a dúvida, qual o significado dela?
A "tristeza" é a melhor coisa que existe, por que quando se está triste ficamos em nosso estado de paz, servindo assim para pensár-mos melhor nas atitudes e até mesmo naquelas que nos deixaram triste sejam elas nossas ou não.
A vida como sabemos é uma caixinha de surpresa, cada detalhe é uma emoção, podendo nos levar a temida ou não, e outros sentimentos mais. Na decepção?


Por que tem que ser assim? Se você que está lendo isso agora, por favor comente e me ajude a decifrá-la, se for impossível ao seu ver, diga-me por favor.

sábado, 17 de abril de 2010

Felicidade?

Bom amigo(a), o que vocês acham que seria dessa tal felicidade se não existisse o sofrimento?
As pessoas não dariam valor a felicidade se ela viesse gratuitamente, todos tem que sofrer para buscá-la.
Talvez você, é você! Que esteja lendo isso agora a busque, e saiba que não é fácil encontra-lá.
Parece-me que toda ela se esconde, dificilmente quando se quer muito consegue-se de repente. Eu não busco ainda, tenho que sofrer mais um bocado para ter a certeza de que quando encontrá-la darei o valor preciso e que ela me faça feliz por todo esse resto de vida.
Todos dizem mesmo que por meros momentos que estão felizes, mas isso dura pouco, pode-se dizer que estamos realmente felizes quando pela vida adiante.
Quando você menos se der conta ela vem sem contar instantes, por que os instantes mais felizes não são calculados, são inesperados, inusitados. Não cura as dores que não cabem no peito, mas as transborda fazendo fugir e se refugiar en outro espaço em outro orgão, em outro coração. Coração? Sim. Dizem sempre por aí e por aqui que se guardam os sentimentos no coração sejam eles bons ou ruins, não sabem que é apenas um órgão como os outros que nos completam não completamente?
Isso não sei bem responder, não entendo nem a minha mera mente, ainda menos a dos fulanos.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O dia a a dia e um saco de balas...


Um dia desses eu ouvi uma comparação muito interessante entre o nosso dia-a-dia e um saco de balas.

Era assim: imagine cada dia como uma bala que vai se desfazendo lentamente na boca.
Do saco de balas podem sair sabores inesperados...

Às vezes doce, às vezes amargo.

Começar o dia é como tirar de um saco de balas o sabor das próximas 24 horas.

É preciso, então, ficar atento na hora de escolher, porque, uma vez dentro da boca, o sabor logo se espalha, trazendo prazer ou desconforto.

A balinha amarga, por exemplo, daquelas que tem gosto de mau humor e tristeza, fica ali, rodando pesada dentro da boca, tornando o dia difícil e arrastado.

Tem gente que gosta da aventura do sabor meio azedinho, meio doce, que combina bem com a surpresa, com o inesperado.

Tem gente que escolhe o sabor picante, que desperta os sentidos pra um dia de agitação.

Na escolha dos românticos e sonhadores, a doçura do mel pode garantir um dia sereno, tranquilo, com gosto de paz.

O chato é que tem pessoas que, por preguiça ou falta de ânimo, vão buscar lá no fundo do saco aquela balinha sem gosto de nada. e aí o dia passa sem nenhuma emoção.

O que eu enxergo nisso tudo é que a vida oferece um saco de balas a cada um de nós como um desafio.

E não tem jeito, o saco vai estar sempre lá, cheio de balas, de todos os sabores.

Então a dica é a seguinte:
Vamos sacudir bem esse saco, futucar, virar do avesso, procurar com cuidado por aquela balinha especial, gostosa, macia...
Aquela a bala da boa mesmo, que pode trazer o melhor gostinho pro nosso dia...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quando a gente pensa que está tudo bem, o teto parece cair em nossas cabeças. Estou cansada disso, estou cansada.Tenho mais é que me abrir, e deixar a vida entrar como se fosse o sol, o meu sol a minha vida, e entrar num paraíso em que não se precise morrer.
Começaria Tudo Outra Vez!


Composição: Gonzaguinha


Não Dá Mais Pra Segurar (Explode Coração)

Gonzaguinha

Composição: Gonzaguinha

Chega de tentar dissimular
E disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar
E eu não quero mais calar

Já que o brilho desse olhar
Foi traidor e entregou
O que você tentou conter
O que você não quis desabafar

Chega de temer,chorar
Sofrer,sorrir,se dar
E se perder e se achar

E tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir
E que essa vida entre assim

Como se fosse o sol
Disvirginando a madrugada
Quero sentir a dor dessa manhã

Nascendo,rompendo,tomando
Rasgando meu corpo e, então, eu
Chorando,sorrindo,sofrendo, Adorando,gritando

Feito louca,alucinado e criança
Eu quero o meu amor se derramando
Não dá mais prá segurar
Explode coração!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quarto sem espaço :/


Essa aragem que me vem pela fresta de um quarto, onde deito-me e sinto-me à vontade, Aperta-me o peito a dor sem esmiuçar a saudade. Levando-me a boçais pensamentos, um tanto sem fundamentos e sendo apenas apenas pelo fato de estar dentro de um quarto, em um frívolo espaço de quatro paredes ou mais. 
As verdades e mentiras se distorcem na cabeça, isolados em um muro que impede-me que esqueça os tais pensamentos não banidos, mas banais.
Quero levar-me a pensar, em um insigne lugar de pleno espaço maior. Para que eu possa melhor, deitar-me e sentir-me à vontade, novamente. Sem saudade, pensamentos, sentimentos, mas contente.

sábado, 27 de março de 2010

Chega.. de tentar esconder!
Chega.. de fingir quem é!
Te joga, vai viver a tua vida, seja quem você é, disperta o dom de fazer "viver".
Libera por que a vida é de quem vive, e se não for eu vivo.

Não se julga uma capa.

Olha-me! Que você vai enxergar quem sou.
Se você me olhar, vai ver por trás desta capa fria, gelada, desta capa arrogante quem realmente mora ali. (aqui)
Julga-me sim, pelo meu “ser”. O que vale mais é o que está dentro. Não presta atenção no que falo quando estou exaltada, falo sem pensar.
O que quero é que você veja e ouça o que te digo quando, lucidamente, estou olhando em teus olhos.
Não julga feição ao dizer que estou triste, alegre ou enraivecida. Se eu estiver, não demonstrarei, pois não sou das pessoas que demonstram seus sentimentos.
Seja para qualquer pessoa que esteja lendo isso que escrevo, coloquei para lerem o que que mais dói. Não é, em si, a dor, mas é a capacidade que temos de senti-la tão profundamente. A dor é bela, e eu posso repetir, a dor é bela, tanto quanto me capacito a escrevê-la.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Compreensão da Minha língua e desprezo

Aqueles que não compreendem a minha escritura na calada do dia, tem o meu desprezo em leitura e toda a minha agonia.
No berço da língua, a compreensão está, procuro, o significado no escuro. Aquela coisa estranha nas palavras me corrói nítidamente, quem não percebe a minha arrogância encontrada na literatura do medo, não sei exatamente o que sente, talvez não sinta nem me compreenda. Ainda está para nascer um ser a me compreender.



" O mundo não é exatamente o mundo, mas o desespero."
"Chora mas não acorda"

Eu precisava... hoje nem me aproximo.
É preciso colocar pra fora mesmo que proibido.A minha versão é inusitada e limitada.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Incertezas



Me disperso no que é dissolúvel, sem medo do dissabor da sociedade. 
Me excedo nas palavras que causam guerrilhas de mentes inatas.
Aqui há incertezas sobre o que se é impossível mencionar.
Desrespeito à língua portuguesa.
Incertezas e incertezas...
© da estante
Maira Gall