sexta-feira, 25 de junho de 2010
Horizonte de mim
As vezes é bom olhar o horizonte mais distante entre as arvores de várias faces ou talvez sobre as nuvens ou sobre as águas do mar. Ouvir o som incessante do silêncio, do vazio. Verbalizar distúrbios.
Quero ver o céu mudar a cor, esse mar escurecer à dor que me pertence, no meu instante nulo.
Esse gosto amargo mas esperançoso de ver o horizonte distante. Quero parar tudo e me prestar favores, nunca tive coragem, nem tenho. E continuo assistindo, paralisada, esses sons perturbadores, essas dores finas, agudas e agonizantes.
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dor é o que eu estou precisando sentir no momento e, estou sentindo.
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