" abril 2010 / da estante

sábado, 17 de abril de 2010

Felicidade?

Bom amigo(a), o que vocês acham que seria dessa tal felicidade se não existisse o sofrimento?
As pessoas não dariam valor a felicidade se ela viesse gratuitamente, todos tem que sofrer para buscá-la.
Talvez você, é você! Que esteja lendo isso agora a busque, e saiba que não é fácil encontra-lá.
Parece-me que toda ela se esconde, dificilmente quando se quer muito consegue-se de repente. Eu não busco ainda, tenho que sofrer mais um bocado para ter a certeza de que quando encontrá-la darei o valor preciso e que ela me faça feliz por todo esse resto de vida.
Todos dizem mesmo que por meros momentos que estão felizes, mas isso dura pouco, pode-se dizer que estamos realmente felizes quando pela vida adiante.
Quando você menos se der conta ela vem sem contar instantes, por que os instantes mais felizes não são calculados, são inesperados, inusitados. Não cura as dores que não cabem no peito, mas as transborda fazendo fugir e se refugiar en outro espaço em outro orgão, em outro coração. Coração? Sim. Dizem sempre por aí e por aqui que se guardam os sentimentos no coração sejam eles bons ou ruins, não sabem que é apenas um órgão como os outros que nos completam não completamente?
Isso não sei bem responder, não entendo nem a minha mera mente, ainda menos a dos fulanos.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O dia a a dia e um saco de balas...


Um dia desses eu ouvi uma comparação muito interessante entre o nosso dia-a-dia e um saco de balas.

Era assim: imagine cada dia como uma bala que vai se desfazendo lentamente na boca.
Do saco de balas podem sair sabores inesperados...

Às vezes doce, às vezes amargo.

Começar o dia é como tirar de um saco de balas o sabor das próximas 24 horas.

É preciso, então, ficar atento na hora de escolher, porque, uma vez dentro da boca, o sabor logo se espalha, trazendo prazer ou desconforto.

A balinha amarga, por exemplo, daquelas que tem gosto de mau humor e tristeza, fica ali, rodando pesada dentro da boca, tornando o dia difícil e arrastado.

Tem gente que gosta da aventura do sabor meio azedinho, meio doce, que combina bem com a surpresa, com o inesperado.

Tem gente que escolhe o sabor picante, que desperta os sentidos pra um dia de agitação.

Na escolha dos românticos e sonhadores, a doçura do mel pode garantir um dia sereno, tranquilo, com gosto de paz.

O chato é que tem pessoas que, por preguiça ou falta de ânimo, vão buscar lá no fundo do saco aquela balinha sem gosto de nada. e aí o dia passa sem nenhuma emoção.

O que eu enxergo nisso tudo é que a vida oferece um saco de balas a cada um de nós como um desafio.

E não tem jeito, o saco vai estar sempre lá, cheio de balas, de todos os sabores.

Então a dica é a seguinte:
Vamos sacudir bem esse saco, futucar, virar do avesso, procurar com cuidado por aquela balinha especial, gostosa, macia...
Aquela a bala da boa mesmo, que pode trazer o melhor gostinho pro nosso dia...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quando a gente pensa que está tudo bem, o teto parece cair em nossas cabeças. Estou cansada disso, estou cansada.Tenho mais é que me abrir, e deixar a vida entrar como se fosse o sol, o meu sol a minha vida, e entrar num paraíso em que não se precise morrer.
Começaria Tudo Outra Vez!


Composição: Gonzaguinha


Não Dá Mais Pra Segurar (Explode Coração)

Gonzaguinha

Composição: Gonzaguinha

Chega de tentar dissimular
E disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar
E eu não quero mais calar

Já que o brilho desse olhar
Foi traidor e entregou
O que você tentou conter
O que você não quis desabafar

Chega de temer,chorar
Sofrer,sorrir,se dar
E se perder e se achar

E tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir
E que essa vida entre assim

Como se fosse o sol
Disvirginando a madrugada
Quero sentir a dor dessa manhã

Nascendo,rompendo,tomando
Rasgando meu corpo e, então, eu
Chorando,sorrindo,sofrendo, Adorando,gritando

Feito louca,alucinado e criança
Eu quero o meu amor se derramando
Não dá mais prá segurar
Explode coração!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quarto sem espaço :/


Essa aragem que me vem pela fresta de um quarto, onde deito-me e sinto-me à vontade, Aperta-me o peito a dor sem esmiuçar a saudade. Levando-me a boçais pensamentos, um tanto sem fundamentos e sendo apenas apenas pelo fato de estar dentro de um quarto, em um frívolo espaço de quatro paredes ou mais. 
As verdades e mentiras se distorcem na cabeça, isolados em um muro que impede-me que esqueça os tais pensamentos não banidos, mas banais.
Quero levar-me a pensar, em um insigne lugar de pleno espaço maior. Para que eu possa melhor, deitar-me e sentir-me à vontade, novamente. Sem saudade, pensamentos, sentimentos, mas contente.
© da estante
Maira Gall