De toda lembrança que deixo no papel
intuindo esquecer de lembrar
do meu soprano em êxtase engasgado
tenho o miserável azar
de ter que te abadonar
depois que me abandonei
de ter que me odiar
depois que te odiei
em consequência, te amar
sendo que nunca me amei
e naquela morte definhar
já que nessa vida definhei.
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