Quisera eu, que como Ismália, as asas ruflassem de par em par. Tenho procurado motivos para continuar, pudesse você me proteger e quisera eu sentir-me protegida. Quisera eu, não ter que crescer mais para ter que encarar tanta verdade, foi tudo tão precoce que eu tenho aquele medo de que possa acabar, mesmo não sabendo se é bom ou ruim, nem sei o que devo sentir, a responsabilidade comigo mesma, meu escudo enfraqueceu e as asas já não alçam voo, por isso te pergunto se daqui posso saltar, porque ao contrário do que dizes sei bem que lá não terá que me segurar e que sempre estarei sozinha. Comecei tão cedo a voar (ou tentar) contra a parede que acredite, as forças enfraqueceram ao ponto de não conseguir mais.
Quisera eu ser realmente um anjo, quisera eu ter realmente um anjo. Quisera eu poder proteger alguém, descobriria-me então pouco inútil, ou, ao menos querer e poder ter proteção.
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