" Frenesi forsforescente / da estante

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Frenesi forsforescente

E eu, consumo lentamente num corriqueiro imanente, roendo o osso sagrado, atacando reciprocamente. A corrosão é feita, química agente do meio ambiente. Depravação dissimulada, alusão de teia rasgada, arranha a aranha na teia por debaixo da escada, ultrapassamos as paredes, deitamos em redes, com túnicas verdes; Afundamos no assoalho, com o mínimo descaro, sem pudor sem amparo. Almas sem espaço, famintas, claro-escuro, batemos num muro, cacofonia diz, furo.
Sem uivar, sem urgir, não dá mais. O fotolito daqui, já não imprime nem comprime, suor com suor, osso com osso, pele com pele, carne com carne, da coberta acolchoada repelir, e um outro belo ato incansável repetir.

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Maira Gall