Meus pés sentem o chão ceder, meu coração a cada batida faz sinal que quer saltar do que o prende.
Lágrimas de sangue escorrem a cada fresta. Será a tinta que me envolve?
Rasga-me a sensação de todo sofrimento, toda solidão, todo desespero numa oração.
Toda agonia repelindo...
Há algo fora do comum, do que é aceitável, em mim criado constantemente num ritmo angustiante.
Clareia-me a visão do que é finito e distante. E, esse "eu" não compreende, não se contenta em ouvir apenas o que soa errante, consequência do que trago amargo, indefinidamente.
Aos versos eu canto a confidência pelo que tenho me afirmado, isolado por estranha e leve essência que enleia o meu choro derramado.
Estive pronto para ser ensaiado, como cântico composto e não cantado.
Tenho aqui um engasgo, entalado, do que em mim soa longe, inacabado.
Momentos de desânimo, momentos em que só nós nos poderemos salvar!
ResponderExcluirA amargura toma conta de nós...
Imagem e texto belíssimos.
ResponderExcluirJoana,
Feliz Natal e um Novo Ano de Luz, Paz e Amor pra vc!
Beijos :)
Nádia